quinta-feira, 19 de abril de 2012

Comidinha caseira: Cogumelos salteados no shoyu com salmão defumado.

                Eu tenho fases em que fico viciada em um tipo de culinária ou ingrediente, já passei pela fase do curry, dos risotos, das sopas, dos (ou das?) omeletes, das massas... agora estou num momento japonês. Claro que muito disso se deve ao namorado e aos passeios na Liberdade (logo faço um post sobre a Liberdade). E quando falo em comida japonesa não é só sushi! Algumas comidas japonesas eu já conhecia, quando eu comia yakisoba (yakisoba não é propriedade exclusiva da China, aliás, o nome é em japonês) ou quando o Japex tinha comidas quentes no cardápio e eu adorava comer Karagê (pedaços de frango frito) com gohan (arroz) ou missoshiro (sopinha de missô, geralmente com adição de alga e tofu). Outras provei recentemente, o lámem perfeito do Lamem Kazu (do qual eu falei aqui), o Tonkatsu (carne de porco empanada e frita delícia) do Espaço Kazu e o Sukyaki (salteado de carne, massa de peixe, acelga, tofu, e outras coisinhas) da vó do namorado.
                Então nesses dias, depois de chegar de viagem com meu carregamento de coisinhas compradas na Liberdade, resolvi testar os sabores japas.


O prato escolhido foi gohan, saladinha de pepino e cenoura e cogumelos salteados no shoyu com salmão defumado. Comprei o salmão defumado pois não queria comprar salmão congelado normal, e... bem... não sei por que comprei defumado. Não vou colocar a receita certinha aqui, até porque dificilmente sigo receitas, aprendi a cozinhar no “olhômetro” e normalmente sigo direções e pego idéias ao invés de seguir receitas (acho que por isso nunca fiz um bolo de verdade, por exemplo).


Para a saladinha de pepino e cenoura: cortei o pepino japonês fininho, cortei a cenoura em tirinhas pequenas (só tinha mini cenourinhas em casa, seria mais fácil usar uma cenoura normal e ralar), adicionei um pouco de vinagre de arroz, sal e açúcar. Deu umas três ou quatro colheres de vinagre, uma pitada de sal e uma colher de café de açúcar, aí tampa e deixa descansar na geladeira. Não quis colocar muito açúcar, mas para ficar igual às dos restaurantes é preciso mais açúcar e deixar de um dia para o outro na geladeira.


Para o gohan: como ia comer sozinha usei apenas meia xícara de arroz cateto, lavei bem até a água sair transparente, e cozinhei normal. Normal, para mim, é: coloca o arroz na água fria, um pouquinho de sal, uns dois dedos de água a mais que o nível do arroz, tampa, liga o fogo, deixa ferver, abaixa o fogo, deixa a água secar. Se ao final o arroz ainda estiver duro, coloca mais água (fria mesmo, não faz diferença, é pra ficar empapado) e deixa no fogo mais um pouco. Em cima do Gohan o temperinho mágico: Furikake, encontrado em grandes mercados e lojas de produtos especializados, é um temperinho feito basicamente de alga, gergelim torrado, peixe seco e outras coisinhas, existem uns só de vegetais, tem uns com mais peixe, menos peixe, ovos, e por aí vai...


Para os cogumelos: comprei um mix de cogumelos hidratake, vem hidratake, hidratake ostra e hidratake salmão, mas pode-se usar shimeji e shitake também, como queiram. Peguei uma frigideira, coloquei um fiozinho de óleo, deixei esquentar bem, joguei um pinguinho de gengibre ralado e os cogumelos com um mínimo de sal (só para os cogumelos perderem um pouco de água), salteei um pouco (aquele movimento de jogar pra cima pra virar) até o cogumelo murchar, adicionei shoyu (light gente, tem a metade do sódio do normal!) a gosto e pronto! Servi com cebolinha picada e salmão defumado cortadinho em pedaços.

Jantar super fácil, rápido e incrivelmente gostoso. Taí a prova:



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